Após receber novas ameaças de morte, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) teve que receber a proteção da Polícia Legislativa mais uma vez. O órgão da Câmara já enviou uma equipe a Niterói para proteger a parlamentar — que reside na cidade e está de licença maternidade.
Por meio de uma rede social, Talíria afirma que segue na luta para defender a democracia. "Não nos calarão! Seguiremos firmes na luta para defender a democracia e derrotar a política genocida em curso!", publicou no Twitter.
O mandato da parlamentar, junto com a Polícia Legislativa e as autoridades estaduais, esclareceu que está apurando a origem das denúncias e analisando quais outras providências deverá adotar.
De acordo com a assessoria de imprensa de Talíria, recentemente a Câmara dos Deputados foi acionada pelo Disque Denúncia com informações de novas ameaças contra a parlamentar. O conteúdo detalhado das denúncias, no entanto, não foi revelado à reportagem, por orientação das investigações.
"Mas tem a ver com atentado à vida mesmo. Só que quem está por trás, não temos investigações precisas", disse a assessoria ao Plantão Enfoco. A Câmara dos Deputados não retornou aos questionamentos.
No decorrer do dia, políticos se solidarizaram com a ex-vereadora de Niterói, que já passou pela mesma situação em anos anteriores, após a morte da amiga pessoal e companheira de partido Marielle Franco.
Nas palavras do deputado federal Marcelo Freixo, que é vice-líder do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados, as ameaças são feitas por 'covardes'.
"Toda solidariedade e apoio, Talíria Petrone. São covardes que não têm comprometimento com a democracia. Estamos juntos, querida!", disse o parlamentar no microblog.
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